Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Observando o Passado

Observando o Passado

Observando o Passado - as caminhadas do Ventor pelos trilhos dos milénios


No cabeçalho, o Taj Mahal, Amor de Pedra Feito, observado do rio Iamuna, o segundo rio sagrado dos indianos, considerado, desde 2018, um rio sem oxigénio, superpoluido.

crack.jpeg

Nem o crack dos cavaleiros, na Síria, resiste à malvadez de animais que se dizem homens


Tudo começou aqui, em  Adrão, na serra de Soajo. No dia 06 de Janeio de 1946, dia de inverno, aquecido pelos raios do meu amigo Apolo, o mundo recebia de braços abertos a chegada dum puto que veio a fazer as suas caminhadas pelos trilhos que o Senhor da Esfera lhe estendeu neste Planeta Azul

_________________________________________________________________________________________________________________________

Techo_de_Altamira_(replica)-Museo_Arqueológico_Na

O tecto da Gruta de Altamira, onde mãos de milénios nos deixaram em pinturas estas belas mensagens visuais.


O Ventor saiu das trevas ... para caminhar entre as estrelas.

Ele sonha, caminhando, que as estrelas continuam a  brilhar no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continua a ser belo e a fazer pinturas.

________________________________________________________________________________

Ventor pela Europa

Numa colina, mais elevada, sobre as planícies de Salisbury, no centro sul da velha Inglaterra, estava o Ventor sentado sobre o seu cavalo branco, Antar, observando alguns movimentos estranhos dos habitantes locais, dirigidos por homens vestidos de branco.

Sobre o Antar, o Ventor observava atento o que se passava à sua volta e não entendia nada. Grandes aglomerados de homens se esforçavam a tentar mover algo gigantesco para as suas possibilidades. Mais afastado, num outro local, o Ventor observava uns pilares de pedras colocados na vertical, em circo e isso causava-lhe estranheza.

Em tempos passados, o Ventor tinha caminhado pela Atlântida que visitava e aproveitava para ferrar o seu cavalo Antar no seu amigo Mitonde, um velho ferreiro muito profissional que ferrava os cavalos da realeza. Juntos, sempre que podiam, o Ventor e o Mitonde caminhavam pela Europa, por onde se encontravam de vez em quando. Por vezes viajavam juntos e o Mitonde deixava o Ventor por aí e  regressava à Atlântida, para resolver alguns problemas, regressando mais tarde , a essa ilha a que, no futuro, os homens viriam a chamar de Grã-Bretanha ou por algumas das estâncias mais desenvolvidas onde se desenrolavam as migrações de povos, normalmente, das estepes asiáticas para as planícies europeias.

Freir.jpeg

Freyr e Gullinbursti, um deus nórdico

Antes da tal ilha, fazia algumas viagens pela Europa continental do centro e norte, por onde se encontrava com Freyr e o seu javali Gullinbursti, entre outros, e conversaram sobre a rudeza dos povos que então povoavam este lindo continente. 

Entretanto, o Ventor foi assistindo às várias destrezas dos homens da época, quer na caça, quer na sua habilidade de colectar os frutos comestíveis da época e os velhos artistas de então que foram deixando por aqui e por ali, as imagens que nos deixaram pintadas nas rochas, dos tectos das grutas onde se abrigavam dos frios (como Altamira), comunicando assim, aos vindouros, como era o mundo do seu tempo.

Depois de uma caminhada nas margens daquele rio bonito a que vieram a chamar Tamisa, passou a subir colinas e esperar quase todos os dias que o nevoeiro sumisse esfarelado pelos raios luminosos e quentes do seu amigo Apolo.

Poseidon_Penteskouphia_Louvre_CA452.jpg

Poseídon, deus dos oceanos

Entretanto, cavalgando nos nevoeiros esfarrapados, entre as colinas acinzentadas e foscas, ia observando, nas áreas envolventes, as actividades daquelas gentes e recordava aquela velha Atlântida tão civilizada e desenvolvida que Poseídon o Deus dos oceanos, todo invejoso, resolveu levar para junto de si.

________________________________________________________________________________________________________

Caminhadas do Ventor, por Trilhos de Sonhos e de Ralidades, cujas histórias contou ao Quico e o Quico contou-as, para vós, brincando. Foi sob o Tecto do seu amigo Apolo que aprendeu a conhecer os seus amigos, ... como o deus nórdico Freyr e o seu javali Gullinbursti, entre outos