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Observando o Passado

Observando o Passado

Observando o Passado - as caminhadas do Ventor pelos trilhos dos milénios


No cabeçalho, o Taj Mahal, Amor de Pedra Feito, observado do rio Iamuna, o segundo rio sagrado dos indianos, considerado, desde 2018, um rio sem oxigénio, superpoluido.

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Nem o crack dos cavaleiros, na Síria, resiste à malvadez de animais que se dizem homens


Tudo começou aqui, em  Adrão, na serra de Soajo. No dia 06 de Janeio de 1946, dia de inverno, aquecido pelos raios do meu amigo Apolo, o mundo recebia de braços abertos a chegada dum puto que veio a fazer as suas caminhadas pelos trilhos que o Senhor da Esfera lhe estendeu neste Planeta Azul

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O tecto da Gruta de Altamira, onde mãos de milénios nos deixaram em pinturas estas belas mensagens visuais.


O Ventor saiu das trevas ... para caminhar entre as estrelas.

Ele sonha, caminhando, que as estrelas continuam a  brilhar no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continua a ser belo e a fazer pinturas.

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A Torre de Babel

O Ventor falou-me da Torre de Babel. Disse-me que o Senhor da Esfera, tramou a malta que sobreviveu ao dilúvio, com o tempo, formou vários grupos e que entenderam chegar ao céu mas não sabia como. Por isso, construíram um zigurate (torre) muito alto, tanto quanto puderam e iam colocando sempre mais tijolos e mais, e mais, e ... mais!

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Torre de Babel

Essa malta falava toda a mesma língua e entendiam-se muito bem. Mas o Senhor da Esfera achou-os parvos e decidiu trama-los. «Com que então querem chegar muito alto, não é? Querem vir até mim»!? O Senhor da Esfera achou que arranjaria uma maneira de chatear aquela gente e parecia ao Ventor que Ele já estava arrependido de ter ordenado ao Noé, para construir a barcaça. Arranjou maneira de eles não se entenderem. Começaram a mandar vir uns com os outros e houve um que, como não os entendia e verificou que também não o entendiam, disse aos seus homens para mandarem a torre às malvas e saíssem dali. Cada grupo foi à sua vida e, preferencialmente, para longe da torre.

Por causa da mania da construção da Torre de Babel, ainda hoje o Ventor anda chateado. Ele levantou-se e quando estava a comer o pequeno almoço ligou o ipad, como sempre faz, para ouvir as notícias na TV. Todos sabem tudo sobre o Covid-19 mas, ao fim e ao cabo, ninguém sabe nada. São russos, são americanos, são chineses, são alemães, ingleses, japonesas, portugueses e por aí fora. Vê lá Pilantras que, diz-me o Ventor, até os cães da vizinhança falam sobre o Covid-19!

Diz que está farto de tanta teoria na perseguição a esse malvado vírus. Ele desligou o ipad e disse: "dêem-me uma fisga decente e eu mato esse gajo com uma só pedra (não preciso do meu arco)"! Se a fisga entra cá em casa estou lixado. Só espero que ele não a vire contra mim. Já não se pode falar do Covid-19 ao pé dele.

Isto está a ficar mau! Ainda ontem estava um cão no meio da avenida a dizer para outro: «morde o gajo, pá"! «Qual gajo»? "Essa coisinha minúscula que está a passar por ti". O outro que não via coisinha nenhuma, disse: «estou feito contigo, até pareces o meu dono. Já vê o vírus em todo lado»! Chiça!!!

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Caminhadas do Ventor, por Trilhos de Sonhos e de Ralidades, cujas histórias contou ao Quico e o Quico contou-as, para vós, brincando. Foi sob o Tecto do seu amigo Apolo que aprendeu a conhecer os seus amigos, ... como o deus nórdico Freyr e o seu javali Gullinbursti, entre outos