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Observando o Passado

Observando o Passado

Observando o Passado - as caminhadas do Ventor pelos trilhos dos milénios


No cabeçalho, o Taj Mahal, Amor de Pedra Feito, observado do rio Iamuna, o segundo rio sagrado dos indianos, considerado, desde 2018, um rio sem oxigénio, superpoluido.

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Nem o crack dos cavaleiros, na Síria, resiste à malvadez de animais que se dizem homens


Tudo começou aqui, em  Adrão, na serra de Soajo. No dia 06 de Janeio de 1946, dia de inverno, aquecido pelos raios do meu amigo Apolo, o mundo recebia de braços abertos a chegada dum puto que veio a fazer as suas caminhadas pelos trilhos que o Senhor da Esfera lhe estendeu neste Planeta Azul

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O tecto da Gruta de Altamira, onde mãos de milénios nos deixaram em pinturas estas belas mensagens visuais.


O Ventor saiu das trevas ... para caminhar entre as estrelas.

Ele sonha, caminhando, que as estrelas continuam a  brilhar no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continua a ser belo e a fazer pinturas.

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O Cativeiro de Babilónia

Durante as guerras de Nabuco com o reino de Judá, houve duas deportações de judeus para Babilónia.

A primeira deportação foi levada a efeito quando da rendição voluntária do rei Joaquim, de Judá, em 598 A.C., para evitar a destruição da cidade de Jerusalém e do seu Templo. Mas, por razões várias, especialmente a insubordinação dos judeus à tirania babilónica, de Nabucodonosor, este, cerca de 11 anos depois, voltou a cercar Jerusalém (587 A.C.) e, ao fim de 18 meses de cerco, tomou a cidade, que arrasou e destruiu o seu Templo, deportando mais judeus para Babilónia. Assim, os judeus ficaram cativos, em Babilónia, entre 48 a 60 anos. Os primeiros deportados na rendição do Rei Joaquim ficaram cativos dos babilónios, 60 anos e os segundos deportados quando da destruição de Jerusalém e do Templo, cerca de 48 anos.

Mas eis que, o Senhor da Esfera fez nascer uma criança iluminada, lá pelo planalto iraniano!

Podia ser assim! O Senhor ordenar a Ciro a libertação dos espezinhados!

Foram as vozes dos anjos que levaram a boa nova desde o Eufrates ao Jordão e, mais tarde, essas vozes, embrenharam-se nas pétalas das flores que, levadas pelos ventos e semeadas pelas correntes dos rios e dos mares, sopradas pelo bafo de Eolos e iluminadas pela luz e sabedoria do meu amigo Apolo, correram todo o mundo até o meu amigo Verdi as recordar na sua música, procurando, também com elas, recordar aos italianos que, deveriam juntar-se na saga da sua luta contra os austríacos, os seus "babilónios". Esta música pode ser, em todo mundo, uma mensagem contra todas as tiranias.

O avô dessa criança, o rei dos Medos, teve um sonho e os sacerdotes, seus concelheiros, lhe disseram que iria ter um neto que tomaria o lugar de rei dos medos e todo o mundo, em redor. Mas o rei não queria um neto que os augúrios lhe diziam viria a ter mais poder do que ele. Por isso, Astiages, rei dos Medos e avô de Ciro II, o Grande, entregou o seu neto ao seu mordomo Harpago e ordenou-lhe que o levasse e o matasse nas montanhas.

Harpago, ao observar a criança, concluiu que era muito linda e achou disparatada a ordem do seu rei. Por isso, em vez de matar a criança, deu-a a um pastor para tomar conta dela. Mas Astiages acabou por descobrir a traição! Por isso, mandou matar o filho de Harpago e deu-lho a comer num jantar e Harpago apenas teve conhecimento do que fora o seu jantar quando, no fim, lhe entregaram a cabeça do filho numa bandeja.

O túmulo de Ciro II, o Grande, em Persagade, fundador do Império Persa, libertador do povo judeu do Cativeiro de Babilónia - foto tirada da Wikipédia, da autoria de Truth Seeker 

 Como é bela a terra que foi de Ciro. Beautiful Iran

Entretanto, Ciro tornou-se rei dos persas e, Harpago liderou uma revolta que derrotou Astiages e o levou prisioneiro perante Ciro II. Ciro perdoou a vida ao seu avô (terá tido a mesma atitude que César teve mais tarde quando disse: "longa vida aos meus inimigos para que assistam de pé à minha vitória"! Por isso, Ciro perdoou a vida do avô mas avançou sobre o reino dos medos e tomou Ecbatna, a sua capital, arrastando com ela todo o território da Média. De seguida virou-se para os inimigos dos medos, tomou o Reino da Lídia, e todo o território até ao Turquestão de hoje. Por fim, preparou tudo para tomar o Reino de Babilónia e conseguiu-o.

Ide, reconstruide Jerusalém e o vosso Templo

Ciro tinha uma missão atribuída pelo Senhor da Esfera. Tomar Babilónia e libertar os escravos judeus. Assim, em 539 A.C., Ciro tomou o Reino de Babilónia e em 537, dois anos depois, ordenou que os judeus fossem autorizados a regressar à sua terra e reconstruir o seu Templo.

Assim, Ciro ficou com dois povos agradecidos pela sua atitude, o Reino de Judá e os Fenícios que sempre lhe agradeceram terem tomado Babilónia o que permitiu aos fenícios viverem em paz. Como os fenícios tinham uma boa força naval para a época, essa força esteve sempre ao serviço dos persas até que o meu amigo Alexandre lhe pôs termo, cerca de 200 anos depois.

Ciro, o Grande, morreu numa batalha contra os Massagetas, um povo persa que tinha os seus pousios entre o mar Cáspio e o mar Aral, sucedendo-lhe seu filho Cambises do qual falaremos, por aqui, mais tarde.

O que nos ficou de Ciro II, o Grande, foi a conquista do neo-Império Babilónico, a libertação dos judeus, a unificação dos povos persas e medos, a tolerância religiosa, a permissão de que fossem os príncipes locais a administrarem os seus povos e não permitir que os poderosos escravizassem seus súbditos.

Agora, com Cambises, Xerxes e Dario, vêm aí as guerras persas contra a Grécia. 

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Caminhadas do Ventor, por Trilhos de Sonhos e de Ralidades, cujas histórias contou ao Quico e o Quico contou-as, para vós, brincando. Foi sob o Tecto do seu amigo Apolo que aprendeu a conhecer os seus amigos, ... como o deus nórdico Freyr e o seu javali Gullinbursti, entre outos

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