Tempestades Político-Religiosas ...
... como na Primeira Cruzada!
Existia pelas estepes da Ásia Central, uma tribo de nómadas cujo chefe, de nome Seljuque, os orientou por volta de 900, ali pelas zonas onde hoje fica uma ex-república soviética que se chama Uzbequistão, hoje um estado independente.
Alguns desses guerreiros nómadas foram-se deslocando para oeste à procura de melhores territórios.
Cerca de século e meio depois 1070, Alp Arstan, conduziu a tribo até à Arménia onde foi atacada pelo imperador bizantino Romano IV Diógenes, que acabou derrotado pelos Seljúcidas na batalha de Manzikert ou Malazgirt, próximo do lago Van, junto da fronteira com o Irão que, após essa vitória, permaneceram em grande parte do território da Anatólia, hoje Turquia.
Esta batalha terminou com o poder de Bizânco na Ásia Menor e os turcos seljúcidas fundaram um império que foi precursor do império Otomano e em 1078, sob o comando de Xá Malic, conquistaram Jerusalém.
Foi devido à tomada de Jerusalém que a cristandade reagiu e planeou as Cruzadas para voltar a recuperar a Cidade Santa. Um dos erros do turcos Seljúcidas terá sido a destruirão da Igreja do Santo sepulcro.

Um trecho reparado das Muralhas de Constantinopla ou Bizâncio
Mas, enquanto as guerras bizantino-árabes prosseguiram entre os séculos VII e XII, a Europa de Bizâncio, de Roma e da Península Ibérica tornaram-se uma caldeirada de lutas político-religiosas que se expandiram para o Médio Oriente, com os ataques das Cruzadas que foram levadas a atravessar a Europa até Bizâncio, Constantinopla, rumo a Jerusalém que passou a ser a chave de todas as guerras e passou a ser conhecida como o Reino dos Céus.
O ataque das Cruzadas, deveu-se a um pedido de ajuda do Imperador de Bizâncio, Aleixo I Comeno, ao Papa de Roma, na guerra contra os Seljúcidas que haviam tomado a cidade de Niceia na parte ocidental da Anatólia.
Foi assim que tudo fez começar a sangrenta luta das Cruzadas!
