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Observando o Passado

Observando o Passado

Observando o Passado - as caminhadas do Ventor pelos trilhos dos milénios


No cabeçalho, o Taj Mahal, Amor de Pedra Feito, observado do rio Iamuna, o segundo rio sagrado dos indianos, considerado, desde 2018, um rio sem oxigénio, superpoluido.

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Nem o crack dos cavaleiros, na Síria, resiste à malvadez de animais que se dizem homens


Tudo começou aqui, em  Adrão, na serra de Soajo. No dia 06 de Janeio de 1946, dia de inverno, aquecido pelos raios do meu amigo Apolo, o mundo recebia de braços abertos a chegada dum puto que veio a fazer as suas caminhadas pelos trilhos que o Senhor da Esfera lhe estendeu neste Planeta Azul

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O tecto da Gruta de Altamira, onde mãos de milénios nos deixaram em pinturas estas belas mensagens visuais.


O Ventor saiu das trevas ... para caminhar entre as estrelas.

Ele sonha, caminhando, que as estrelas continuam a  brilhar no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continua a ser belo e a fazer pinturas.

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Tempestades Político-Religiosas ...

... como na Primeira Cruzada!

Existia pelas estepes da Ásia Central, uma tribo de nómadas cujo chefe, de nome Seljuque, os orientou por volta de 900, ali pelas zonas onde hoje fica uma ex-república soviética que se chama Uzbequistão, hoje um estado independente.

Alguns desses guerreiros nómadas foram-se deslocando para oeste à procura de melhores territórios.

Cerca de século e meio depois 1070, Alp Arstan, conduziu a tribo até à Arménia onde foi atacada pelo imperador bizantino Romano IV Diógenes, que acabou derrotado pelos Seljúcidas na batalha de Manzikert ou Malazgirt, próximo do lago Van, junto da fronteira com o Irão que, após essa vitória, permaneceram em grande parte do território da Anatólia, hoje Turquia.

Esta batalha terminou com o poder de Bizânco na Ásia Menor e os turcos seljúcidas fundaram um império que foi precursor do império Otomano e em 1078, sob o comando de Xá Malic, conquistaram Jerusalém.

Foi devido à tomada de Jerusalém que a cristandade reagiu e planeou as Cruzadas para voltar a recuperar a Cidade Santa. Um dos erros do turcos Seljúcidas terá sido a destruirão da Igreja do Santo sepulcro.

 
Planta da cidade de Constantinopla
 

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Um trecho reparado das Muralhas de Constantinopla ou Bizâncio

Mas, enquanto as guerras bizantino-árabes prosseguiram entre os séculos VII e XII, a Europa de Bizâncio, de Roma e da Península Ibérica tornaram-se uma caldeirada de lutas político-religiosas que se expandiram para o Médio Oriente, com os ataques das Cruzadas que foram levadas a atravessar a Europa até Bizâncio, Constantinopla, rumo a Jerusalém que passou a ser a chave de todas as guerras e passou a ser conhecida como o Reino dos Céus.

O ataque das Cruzadas, deveu-se a um pedido de ajuda do Imperador de Bizâncio, Aleixo I Comeno, ao Papa de Roma, na guerra contra os Seljúcidas que haviam tomado a cidade de Niceia na parte ocidental da Anatólia.

Foi assim que tudo fez começar a sangrenta luta das Cruzadas!

 
Constantinopla no fim do Período Bizantino
 
As Muralhas de Constantinopla tinham uma extensão de 22 km e eram constituídas por 96 torres com 18 a 20 metros de altura a cerca de 55 metros de intervalos e eram complementadas por um fosso com cerca de 20 metros de largura e 10 metros de profundidade.
 

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Caminhadas do Ventor, por Trilhos de Sonhos e de Ralidades, cujas histórias contou ao Quico e o Quico contou-as, para vós, brincando. Foi sob o Tecto do seu amigo Apolo que aprendeu a conhecer os seus amigos, ... como o deus nórdico Freyr e o seu javali Gullinbursti, entre outos