Regresso a Babilónia
Depois de conquistarem Ninive, Ventor desligou-se das pilhagens da guerra, levadas a cabo pelas hordas de Nabopolassar e foi ao encontro de Diana que, juntos, de arco e flecha, desceram pelas margens do rio Eufrates apreciando as paisagens que por lá desfrutavam. De dia iluminados por Apolo e, de noite, Diana deslumbrava o Ventor com a mais bela luz de luar que jamais iluminou a terra.
As flores estavam por todos os lados e Diana disse ao Ventor que, se houve flores para Ninive, também as haveria com fartura para alegrar os seus caminhos de regresso a Babilónia.
Lindas flores que Diana colocou nos caminhos do Ventor, no seu regresso a Babilónia
E foi assim que o Ventor me contou esse regresso:
Junto ao Eufrates, rio azul, | Junto ao rio Nabopolassar estava, | |
De orvalhadas choram as flores | Com pedrinhas para a água a atirar. | |
Multicoloridas, junto a um paúl, | E para o centro do circo apontava, | |
Parecem chamar os seus amores | O centro do reino vai ali começar. |
Ventor e Diana ao nascer da aurora | Isto deixou o Ventor sorridente, | |
Avançam juntos para uma caçada, | E Diana lançou gargalhadas. | |
A água corrente parece que chora | Parece que o reino estava contente, | |
E os passarinhos fazem chilreada | Pois era senhor das batalhas travadas. |
Olha, Ventor, já canta um grilo! | Em Nemrod tinha um suporte, | |
Grita Diana num grande sorriso. | No fero Ventor tinha um amigo. | |
Olha que lindo! O que é aquilo? | A um e a outro não os leva a morte | |
É Nabopolassar com pouco juízo! | Ficaram por cá para dar o castigo. |