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Observando o Passado

Observando o Passado

Observando o Passado - as caminhadas do Ventor pelos trilhos dos milénios


No cabeçalho, o Taj Mahal, Amor de Pedra Feito, observado do rio Iamuna, o segundo rio sagrado dos indianos, considerado, desde 2018, um rio sem oxigénio, superpoluido.

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Nem o crack dos cavaleiros, na Síria, resiste à malvadez de animais que se dizem homens


Tudo começou aqui, em  Adrão, na serra de Soajo. No dia 06 de Janeio de 1946, dia de inverno, aquecido pelos raios do meu amigo Apolo, o mundo recebia de braços abertos a chegada dum puto que veio a fazer as suas caminhadas pelos trilhos que o Senhor da Esfera lhe estendeu neste Planeta Azul

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O tecto da Gruta de Altamira, onde mãos de milénios nos deixaram em pinturas estas belas mensagens visuais.


O Ventor saiu das trevas ... para caminhar entre as estrelas.

Ele sonha, caminhando, que as estrelas continuam a  brilhar no céu, que o nosso amigo Apolo ainda nos dá luz e que o nosso mundo continua a ser belo e a fazer pinturas.

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Regresso a Babilónia

Depois de conquistarem Ninive, Ventor desligou-se das pilhagens da guerra, levadas a cabo pelas hordas de Nabopolassar e foi ao encontro de Diana que, juntos, de arco e flecha, desceram pelas margens do rio Eufrates apreciando as paisagens que por lá desfrutavam. De dia iluminados por Apolo e, de noite, Diana deslumbrava o Ventor com a mais bela luz de luar que jamais iluminou a terra.

As flores estavam por todos os lados e Diana disse ao Ventor que, se houve flores para Ninive, também as haveria com fartura para alegrar os seus caminhos de regresso a Babilónia.

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Lindas flores que Diana colocou nos caminhos do Ventor, no seu regresso a Babilónia

E foi assim que o Ventor me contou esse regresso:

 
 Junto ao Eufrates, rio azul,  Junto ao rio Nabopolassar estava, 
 De orvalhadas choram as flores  Com pedrinhas para a água a atirar.
 Multicoloridas, junto a um paúl,  E para o centro do circo apontava,
 Parecem chamar os seus amores  O centro do reino vai ali começar.
 
 Ventor e Diana ao nascer da aurora Isto deixou o Ventor sorridente, 
 Avançam juntos para uma caçada,  E Diana lançou gargalhadas.
 A água corrente parece que chora  Parece que o reino estava contente,
 E os passarinhos fazem chilreada  Pois era senhor das batalhas travadas.
 
 Olha, Ventor, já canta um grilo!  Em Nemrod tinha um suporte,
 Grita Diana num grande sorriso.  No fero Ventor tinha um amigo.
 Olha que lindo! O que é aquilo?  A um e a outro não os leva a morte
 É Nabopolassar com pouco juízo!  Ficaram por cá para dar o castigo.

 

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Caminhadas do Ventor, por Trilhos de Sonhos e de Ralidades, cujas histórias contou ao Quico e o Quico contou-as, para vós, brincando. Foi sob o Tecto do seu amigo Apolo que aprendeu a conhecer os seus amigos, ... como o deus nórdico Freyr e o seu javali Gullinbursti, entre outos

A Conquista de Ninive

Na passagem do Ventor por Ninive, Diana semeou flores por todo o lado e disse ao Ventor que eram "flores para Ninive".

 Diana envia Flores para Ninive

Foi assim que o Ventor me contou a tomada de Ninive

 

 

Ao som das trombetas de Nabopolassar

Se movem homens, animais e carroças.

Nas margens do Eufrates estão a passar,

E se ouvem berrar camelos de bossas!

 

Junto ao grande rio, lento e sereno,

Que já prestou homenagem a Nemrod,

Se espelha nas águas, um leão pequeno,

Que do seu pêlo a poeira sacode.

 

Logo um frecheiro aponta seu arco,

Flecha na mão p'ra ferir o animal,

Escorregou na areia e caiu num charco,

Não sofrendo o bicho qualquer mal.

 

Subindo os outeiros rumo a norte,

Deixando para trás um lastro de pó,

Poderoso exército com grande suporte,

E a seu lado, Ventor sempre só!

 

Nas altas colinas sorria Diana,

Perante nuvens que em frente se movem,

Cabelos ao vento, a ninguém engana,

Pede ao ventor que seus lábios provem.

 

Junto a Ninive o exército faz alto,

Cada um se amanha conforme pode,

E, logo em frente, noutro planalto,

Se encontra Ventor com Nemrod.

 

Amigos de sempre, nunca esquecidos,

Por outros amigos de outros combates,

Perante o inimigo, nunca estão perdidos,

E nunca cometem quaisquer dislates.

 

Apontam os arcos, direito à cidade,

E pôem em marcha seus esquadrões,

Assaltam muralhas que, na verdade,

Escondem o medo de seus guardiões.

 

Ventor irado, forte e sisudo,

Fixa Nemrod, na sua tristeza,

A cidade que ele construíu e tudo,

Caía assaltada, devido à avareza.

 

Num chão de pó e cheiro a queimado,

Encontrou Ventor, Sinsariskun, ledo,

Avançou num porte, erecto e irado,

E Sinsarisckun se apossou do medo.

 

E, quando já tudo, parecia acabar,

Vindo do tempo, entrou Nemrod.

«Esta terra é de Nabopolassar,

Ele a governa porque ele pode!

 

Tudo en volta, é terra de kush,

Todo o meu reino me custou a criar.

Linda e bela, era Babilónia!

Todos os inimigos eu vou arrasar.

E para todos, sem parsimónia,

Haverá a lança de Nabopolassar»!

 

 Diana prepara-se para caçar, mas ...

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Caminhadas do Ventor, por Trilhos de Sonhos e de Ralidades, cujas histórias contou ao Quico e o Quico contou-as, para vós, brincando. Foi sob o Tecto do seu amigo Apolo que aprendeu a conhecer os seus amigos, ... como o deus nórdico Freyr e o seu javali Gullinbursti, entre outos